Bahia
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A capital estadual é Salvador. Além dela, há outras cidades influentes como as capitais regionais B Feira de Santana, Vitória da Conquista e conurbação formada por Itabuna e Ilhéus, as capitais regionais C Barreiras e a conurbação entre Juazeiro e Petrolina,[10] esta última é um município pernambucano e "núcleo" junto com Juazeiro da RIDE Pólo Petrolina e Juazeiro. E, devido ao contingente populacional, somam-se a elas três municípios integrantes da Grande Salvador: Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho; e os interioranos Alagoinhas, Jequié, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Paulo Afonso.
É o estado brasileiro com maior número relativo de negros e mulatos e o que possui maior influência da cultura africana: a música, culinária, religião e o modo de vida de sua população apresentam grande contribuição dos escravos africanos. Um dos símbolos do estado é uma mulher com um grande vestido de renda, a baiana
Foi na Bahia, na região de Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália, que a frota de Pedro Álvares Cabral chegou, em 1500, marcando o descobrimento do Brasil. Em 1º de novembro de 1501, o navegante genovês Américo Vespúcio descobriu a baía de Todos os Santos. A povoação formada nessas margens tornou-se a primeira sede do governo-geral, com Tomé de Sousa chegando em 1549 para ocupar o cargo.
É conhecida como a "A terra da felicidade", isso por causa de sua população alegre e festiva, fatos que contribuem para o seu alto potencial turístico, que vem sendo muito explorado através de seu litoral, o maior do Brasil, da Chapada Diamantina, do Recôncavo e de outras belezas naturais e de valor histórico e cultural.
Apesar de ter a sexta maior economia do Brasil, com o PIB superior a 90 bilhões de reais, são quase sete mil reais de PIB per capita. Isso gera o quadro em que a renda é mal distribuída, e se reflete no IDH: 0,742 em 2005, o nono pior do Brasil, equivalente ao IDH de 2005 do Sri Lanca, que é o 99º do mundo com 0,743. Além do IDH, reflete também na esperança de vida de 71,4 anos, 12º em 2005 no Brasil, na mortalidade infantil de 34,5 mortes em 2007-2008 a cada mil nascidos, 7º pior do Brasil, e no analfabetismo de 15% da população baiana, 8º pior do Brasil em 2006.
Índice[esconder] |
[editar] História
[editar] Colonização portuguesa
Em Salvador concentrou-se uma grande população de europeus, índios, negros e mestiços - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de engenhos instalados na vasta região do Recôncavo.
O território original da Bahia compreendia a margem direita do rio São Francisco (a esquerda pertencia a Pernambuco). Estava, basicamente, dividido entre dois grandes feudos: a Casa da Ponte e a Casa da Torre, dos senhores Guedes de Brito e Garcia d'Ávila, respectivamente - promotores da ocupação de seu território.
[editar] Invasões neerlandesas

"Planta da restituição da Bahia" (João Teixeira Albernaz, o velho, 1631): em primeiro plano a Armada Espanhola.
Salvador chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625),[11] mas foi retomada por tropas pernambucanas na chamada jornada dos vassalos, com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por Fadrique de Toledo Osorio. No Recôncavo, organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, bispo da Bahia.[12]
Nova invasão ocorreu em 1638, período em que Nassau dominava boa parte do Nordeste, mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With junto a outros que tentaram tomar Salvador novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.[11][12]
[editar] Conjuração Baiana

Bandeira da República Bahiense. As cores (azul, branco e vermelho) do movimento são as mesmas da atual bandeira do estado.
[editar] Independência
[editar] Outras revoltas
Com a independência do Brasil, os baianos exigiram maior autonomia e destaque. Como a resposta foi negativa, organizaram levantes armados que foram sufocados pelo governo central. Foi o caso da Federação do Guanais, levante de 1832.Em 1834, a Bahia foi palco da Revolta dos Malês (como eram conhecidos os escravos africanos islamizados), tida como a maior revolta escrava da história do Brasil. Com a República ocorreram outros incidentes políticos importantes, como a Guerra de Canudos e o bombardeio de Salvador, em 1912. A Bahia contribuiu ativamente para a história brasileira, e muitos expoentes baianos constituem nomes de proa na política, cultura e ciência do país.
[editar] Política
Contando sempre com expoentes no cenário político nacional, a Bahia é um dos mais representativos estados da Federação.

Farol da Barra à noite.
Na República Velha dominou o cenário estadual José Joaquim Seabra; durante a Era Vargas surgiu a figura de Juracy Magalhães e em contraposição, com a redemocratização do pós-guerra, o socialista Octávio Mangabeira.
Durante o regime militar surgiu a figura de Antônio Carlos Magalhães que dominou o cenário político estadual por três décadas, com breve derrota para Waldir Pires, na década de 1980, ocupando este o cargo de senador, quando de sua morte.
[editar] Poder Executivo
[editar] Poder Legislativo
[editar] Assembleia Legislativa

Entrada da Assembléia, escultura de Carybé.

Prédio Luís Eduardo Magalhães da Assembleia.
- Tributos, arrecadação e distribuição de rendas;
- Planos e programas estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
- Criação, transformação, extinção de cargos, empregos e funções públicas na administração direta, autárquica e fundacional e fixação da renumeração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
- Organização judiciária do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do Estado, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas, da Polícia Militar, da Polícia Civil e demais órgãos da administração pública;
- Normas suplementares de direito urbanístico, bem como de planejamento e execução de políticas urbanas.
[editar] Tribunal de Contas
Além deste, possui o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que auxilia as Câmaras municipais na apreciação das contas dos respectivos executivos.
[editar] Poder Judiciário
O Tribunal de Justiça possui sede na capital, em prédio denominado Palácio da Justiça, situado no Centro Administrativo da Bahia. A justiça do trabalho está ligada a 5ª região, que compreende todo o estado e possui sede na capital. A Justiça Federal está vinculada à primeira região com sede em Brasília.[editar] Subdivisões
- Turisticamente pela PRODETUR/BA em zonas turísticas, as quais são Baía de Todos os Santos, Costa dos Coqueiros, Costa do Dendê, Costa do Cacau, Costa das Baleias, Costa do Descobrimento, Caminhos do Oeste, Chapada Diamantina e Lagos do São Francisco.
- Economicamente e pelo governo da Bahia nas regiões Metropolitana de Salvador, Extremo Sul, Oeste, Serra Geral, Litoral Norte, Sudoeste, Litoral Sul, Médio São Francisco, Baixo Médio São Francisco, Irecê, Chapada Diamantina, Recôncavo Sul, Piemonte da Diamantina, Paraguaçu e Nordeste.
[editar] Símbolos oficiais
[editar] Bandeira
Com forte inspiração na bandeira dos Estados Unidos, mesclada com um triângulo evocativo ao símbolo maçônico já adotado nas conjurações mineira e baiana - muito embora as cores azul, vermelho e branco já tivessem figurado como símbolos das revoltas de 1798, conhecida como Revolta dos Alfaiates.
O uso, entretanto, consagrado pelo povo, veio a ser obrigatório por decreto do Governador Juracy Magalhães, em 11 de junho de 1960 (Decreto nº 17628).
[editar] Brasão de Armas
- Timbre com uma estrela, que simboliza o Estado.
- Escudo com uma embarcação com a vela içada, onde um marinheiro acena com um lenço branco e, ao fundo, vê-se o Monte Pascoal, local do primeiro registro visual de terra pela esquadra de Cabral.
- Insígnia com dois tenentes sobre listel com o lema:
-
-
- Per ardua surgo - que significa, numa tradução literal: "Pela dificuldade venço" ou, no sentido real: vencer apesar das dificuldades.
-
- Tenentes: à esquerda, um homem seminu, com uma marreta, uma bigorna e uma roda, representando a indústria local; à direita, uma mulher com barrete frígio (símbolo da República), carregando a bandeira da Bahia que jaz atrás do triângulo maçônico.
[editar] Hino
[editar] Geografia

Cachoeira do Buracão em Ibicoara.
[editar] Hidrografia
[editar] Relevo
Os pontos mais elevados (culminantes) na Bahia são o Pico do Barbado, com 2.033,3 metros, localizado na Serra dos Barbados, entre os municípios de Abaíra e Rio do Pires e o Pico das Almas, com 1.836 metros, localizado entre os municípios de Érico Cardoso, Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, na Serra das Almas.
O planalto e a baixada são as suas duas grandes unidades morfológicas bastante caracterizadas.
Os chapadões e as chapadas presentes no relevo mostram que a erosão trabalhou em busca de formas tabulares. Um conjunto de chapadões situados a oeste recebe, na altura do estado, o nome de Espigão Mestre.
Os planaltos ocupam quase todo o estado, apresentando uma série de patamares, por onde cruzam rios vindos da Chapada Diamantina, da serra do Espinhaço, que nasce no centro de Minas Gerais, indo até o norte do estado, e a própria Chapada Diamantina, de formato tabular, marcando seus limites a norte e a leste. O planalto semi-árido, localizado no sertão brasileiro, caracterizado por baixas altitudes.
O relevo que predomina o estado baiano é a depressão.
As planícies estão situadas na região litorânea, onde a altitude não ultrapassa os 200 metros. Ali, surgem praias, dunas, restingas e até pântanos. Quanto mais se anda rumo ao interior, mais surgem terrenos com solos relativamente férteis, onde aparecem colinas que se estendem até o oceano. As planícies aluviais se formam a partir dos rios Paraguaçu, Jequitinhonha, Itapicuri, de Contas, e Mucuri, que descem da região de planalto, enquanto o rio São Francisco atua na formação do vale do São Francisco, onde o solo apresenta formação calcária.
Um único recorte no litoral baiano, determina o surgimento do Recôncavo baiano, cuja superfície apresenta solo variado, sendo muito pouco fértil em algumas áreas, enquanto em outras a fertilidade é favorecida pela presença do solo massapê, formado por terras de origem argilosa.
Ao norte, o limite é o rio São Francisco, no município de Curaçá, divisa com Pernambuco. Sendo a latitude 8º 32' 00" e a longitude 39º 22' 49". Ao sul, o limite extremo é a Barra do Riacho Doce, no município de Mucuri, na divisa com o Espírito Santo. Sendo a latitude 18º 20' 07" e a longitude 39º 39' 48". No leste, o ponto extremo é a Barra do Rio Real, no município de Jandaíra, na divisa com o Oceano Atlântico. Sendo a latitude 11º 27' 07" e a longitude 37º 20' 37". O ponto extremo do oeste é o divisor de águas, no município de Formosa do Rio Preto, divisa com o Tocantins. Sendo a latitude 11º 17' 21" e a longitude 46º 36' 59". O centro geográfico do Estado fica na cidade de Seabra, na Praça Luiz Acosta, defronte ao prédio dos Correios. Coordenadas 12º 25.098 S e 41º48.105 W (informação Google Earth).
[editar] Clima
Devido à sua latitude, o clima tropical predomina em toda a Bahia, apresentando temperaturas elevadas, em que as médias de temperatura anuais, em geral ultrapassam os 30 °C, entretanto na serra do Espinhaço as temperaturas são mais amenas e agradáveis. Contudo, no sertão, o clima é o semi-árido, em que os índices pluviométricos são bastantes baixos, sendo comuns os longos períodos de seca.Há distinções apenas quanto aos índices de precipitação em cada uma das diferentes regiões. Enquanto que no litoral e na região de Ilhéus, a umidade é maior, e os índices de chuvas podem ultrapassar os 1.500 mm anuais, no sertão pode não chegar aos 500 mm anuais.
A estação das chuvas é irregular, consequentemente podendo falhar totalmente em certos anos, desencadeando a seca, que é mais marcante no interior, com exceção para região do vale do rio São Francisco.
[editar] Vegetação

Vegetação da Chapada Diamantina.
A floresta tropical úmida sofreu forte impacto da exploração antrópica, em que se devastou madeiras de lei. Nesses locais, vem ocorrendo o reflorestamento com o eucalipto.
[editar] Ecologia
Foram criadas 36 áreas de proteção ambiental (APAs), totalizando 128 unidades de conservação cadastradas no estado, instituídas por decretos e portarias federais, estaduais e municipais. A incidência das APAs se deve a sua adequação e orientação às atividades humanas sendo mais flexíveis. Considerando os diferentes biomas, cerrado, caatinga e floresta (Mata Atlântica), constata-se que com maior percentual de unidades de conservação encontra-se em áreas de florestas devido à sua fragmentação e estado de degradação. As Reservas Particulares (RPPN) surgem como opção de preservação totalizando 46 unidades.Além dessas formas de estabelecer áreas protegidas, há os parques estaduais e nacionais, também protegidas por lei. São sete nacionais (Marinho dos Abrolhos, Chapada Diamantina, Descobrimento, Grande Sertão Veredas - também localizado em Minas Gerais -, Monte Pascoal e Nascentes do Rio Parnaíba - também localizado no Piauí, Maranhão e Tocantins - e Pau Brasil) e três estaduais (Serra do Conduru, Morro do Chapéu e Sete Passagens).
Entretanto, nem sempre o meio ambiente está livre de poluição na Bahia. Acidentes e crimes ambientais como queimadas, contaminação por metais pesados e derramamento de petróleo e de outros derivados de combustíveis fósseis são alguns dos principais problemas ambientais baianos. O caso mais recente ocorreu na praia de Caípe, no município de São Francisco do Conde, onde cerca de 2,5 metros cúbicos de óleo provenientes da Refinaria Landulpho Alves, provocando não só impactos ambientais, como econômicos.[14]
[editar] Demografia
Em relação aos ciganos, a Bahia é o estado brasileiro onde há a maior quantidade de grupos vivendo, segundo pesquisa inédita do IBGE.[15]
[editar] Etnias
Cor/Raça | Porcentagem[16] |
---|---|
Pardos | 63,4% |
Brancos | 20,3% |
Pretos | 15,7% |
Amarelos ou indígenas | 0,6% |
Um estudo genético realizado no Recôncavo baiano confirmou o alto grau de ancestralidade africana na região. Foram analisadas pessoas da área urbana dos municípios de Cachoeira e Maragojipe, além de quilombolas da área rural de Cachoeira. A ancestralidade africana foi de 80,4%, a europeia 10,8% e a indígena 8,8%.[17]
Um estudo genético realizado na população de Salvador confirmou que a maior contribuição genética da cidade é a africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo também concluiu que indivíduos que possuem sobrenome com conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.[18]
[editar] Populações indígenas

Índios da tribo pataxó na Bahia.
Etnias indígenas | Pessoas[19] |
---|---|
Atikum | 249 |
Kaimbé | 903 |
Kantaruré | 332 |
Kiriri | 2167 |
Pankararé | 1304 |
Pankaru | 107 |
Pataxó | 11084 |
Tupinambá | 4083 |
Pataxó-Hã-Hã-Hãe | 2388 |
Truká | 131 |
Tumbalalá | 1090 |
Tuxá | 1568 |
Xukuru-Kariri | 55 |
Total | 25816 |
Há também a presença dos tupinambá de Olivença em Ilhéus, Una e Buerarema, geréns, trucás (Truká ou Tur-Ká), aticuns-umãs (Aticum ou Atikim-Umã) e Xukuru-Kariris. O território baiano foi habitado ainda pelos sapuiás e camacãs.
É no sul da Bahia que está localizada a Aldeia da Pedra Branca, à qual pertencia o índio Galdino, que foi queimado vivo por jovens de classe média-alta num ponto de ônibus de Brasília, em 1997.
[editar] Cidades mais populosas
Cidades mais populosas da Bahia (estimativa de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[21] | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Posição | Cidade | Pop. | Posição | Cidade | Pop. | ![]() Salvador Feira de Santana | |||||
1 | Salvador | 2 998 056 | 11 | Alagoinhas | 137 810 | ||||||
2 | Feira de Santana | 591 707 | 12 | Teixeira de Freitas | 125 430 | ||||||
3 | Vitória da Conquista | 318 901 | 13 | Porto Seguro | 122 896 | ||||||
4 | Juazeiro | 243 896 | 14 | Simões Filho | 116 662 | ||||||
5 | Camaçari | 234 558 | 15 | Paulo Afonso | 106 703 | ||||||
6 | Ilhéus | 219 266 | 16 | Eunápolis | 99 553 | ||||||
7 | Itabuna | 213 656 | 17 | Valença | 89 597 | ||||||
8 | Lauro de Freitas | 156 936 | 18 | Santo Antônio de Jesus | 88 768 | ||||||
9 | Jequié | 150 541 | 19 | Candeias | 81 699 | ||||||
10 | Barreiras | 137 832 | 20 | Guanambi | 79 886 |
[editar] Economia
Anos | PIB (em reais) | PIB per capita (em reais) |
---|---|---|
2002 | 60.671.843 | 4.525 |
2003 | 68.146.924 | 5.031 |
2004 | 79.083.228 | 5.780 |
2005 | 90.942.993 | 6.583 |
[editar] Setor primário
[editar] Agricultura
A agricultura está dividida em grande lavoura comercial, a pequena lavoura comercial e a agricultura de subsistência. A grande lavoura está baseada na cultura da cana-de-açúcar e integrada com modernas usinas e na do cacau. Entre as pequenas culturas comerciais a mandioca, o coco-da-baía, o fumo, o café, o agave, o algodão, a cebola, dendê (e consequente azeite-de-dendê) são as produções em destaque. As culturas de subsistência estão em todo o território e desempenha um papel secundário da cultura principal (cana-de-açúcar ou cacau), em que a cultura da mandioca é a mais importante, seguida em menor quantidade pelo feijão, o milho, o café e a banana.A Bahia é o primeiro produtor nacional de cacau, sisal, mamona, coco, feijão e mandioca, sendo os dois últimos mais voltados para a subsistência do que para a comercialização. A região de Itabuna é uma das mais propícias áreas para o cultivo do cacau em toda a Bahia. Tem bons índices também na produção de milho e cana-de-açúcar.
Outra região do estado que merece a devida atenção é aquela compreendida pelo rio São Francisco, conhecida também como Vale do São Francisco, compreendendo as cidades de Juazeiro, Curaçá, Casa Nova, Sobradinho, dentre outras. A região é a maior produtora de frutas tropicais do país, essa fruticultura é irrigada, tem crescido e exporta para os mercados europeu, asiático e estadunidense.
Além de ser o principal produtor de cacau, é também o principal exportador de cacau no Brasil. Recentemente, o cultivo da soja aumentou substancialmente no oeste do estado.
[editar] Pecuária
Fator prioritário da economia baiana, a pecuária bovina ocupa hoje o sexto lugar nacional, enquanto a caprina registra atualmente os maiores números do setor em todo o Brasil, mas também se destacando os rebanhos de ovinos.[editar] Extrativismo
As atividades extrativas vegetais têm pequena participação na economia baiana. Entretanto tem reservas consideráveis de minérios e de petróleo. A mineração baseia-se essencialmente na produção de ouro, cobre, magnesita, cromita, sal-gema, barita, manganês, chumbo, urânio, ferro, talco, columbita, prata, cristal de rocha e zinco.[editar] Setor secundário
[editar] Indústria
A indústria na Bahia é relativamente modesta, apesar do crescimento dos últimos 20 anos, não representa uma grande força econômica no estado, volta-se para os setores da química, petroquímica, agroindústria, informática, automobilística e suas peças, produtos alimentares, têxtil e fumo.Porém na cidade de Salvador, estão concentradas as indústrias metalúrgicas, mecânicas, gráficas, de material elétrico e comunicações.
Com um crescimento sustentado de grupos de pesquisa a uma taxa de 30% ao ano, a Bahia saltou da 9ª para a 6ª posição [22] no ranking nacional em 2005, abrindo espaço para o projeto da Tecnovia: um grande parque tecnológico em Salvador, tendo como prioridades TI, biotecnologia e energia. A primeira área do complexo tem previsão para ser inaugurada em 2010[23].
A primeira biofábrica do país se encontra na cidade sertaneja de Juazeiro, no vale do rio São Francisco.
[editar] Energia
Conta com abundante suprimento de energia elétrica, fornecido pelo complexo hidrelétrico de Paulo Afonso e pelas hidrelétricas de Sobradinho e Itapebi, que juntas produzem quase seis mil megawatts de energia.A Bahia é dos maiores produtores nacionais de petróleo e gás natural. Há um importante centro petroquímico foi criado em Camaçari, o Polo Petroquímico de Camaçari, e uma refinaria em São Francisco do Conde, a Refinaria Landulpho Alves, ambas as construções estão localizadas na região metropolitana de Salvador.
[editar] Setor terciário
Vista de Porto Seguro.
Os principais veículos da imprensa baiana são o tradicional jornal A Tarde, que também possui uma emissora de rádio; a TV Salvador (emissora local), Correio da Bahia, TV Bahia e outras emissoras que transmitem a Globo no interior do estado, todas as empresas da Rede Bahia; o jornal Tribuna da Bahia; a emissora de TV Band Bahia, e a emissora da Bandnews FM em Salvador; e as emissoras de televisão TV Aratu, TV Educativa da Bahia (mantida pelo governo estadual), TV Itapoan e a TV Cabrália.
[editar] Infra-estrutura
[editar] Educação
Ano![]() | Português![]() | Redação![]() |
---|---|---|
2006[24] Média | 33,27 (17º) 36,90 | 51,53 (11º) 52,08 |
2007[25] Média | 46,79 (14º) 51,52 | 56,23 (8º) 55,99 |
2008[26] Média | 36,70 (19º) 41,69 | 58,71 (12º) 59,35 |
Atualmente a Bahia conta com oito universidades, sendo quatro públicas estaduais (UNEB, UEFS, UESB e UESC), duas públicas federais (UFBA e UFRB) e duas particulares/privadas (UCSal e UNIFACS). Além dessas, o estado conta ainda com a UNIVASF sediada em Petrolina (PE), que possui um campus em Juazeiro.
De acordo com a edição de julho de 2008 do Ranking Web of World Universities, somente sete instituições de ensino superior baianas estão presentes entre as 119 melhores brasileiras que fazem parte das cinco mil melhores do mundo. A melhor universidade do estado da Bahia é a UFBA, que é também a melhor de todo o norte e nordeste brasileiro, ocupando o 692º lugar entre as melhores universidades do mundo, o 17º entre as latino-americanas e o 11º entre brasileiras. Após a UFBA, figura a UNIFACS que está na 3560ª posição no mundo e 76ª no Brasil, seguida da UEFS (3733º no mundo e 82º no Brasil), da UNEB (4037º no mundo e 92º no Brasil), FIB (4060º no mundo e 93º no Brasil), da UESC (4835º no mundo e 116º no Brasil) e da UESB (4872º no mundo e 118º no Brasil).[27]
[editar] Transportes
A Bahia conta com quatro portos, sendo o de Aratu, o de Ilhéus e o de Salvador marítimos e o de Juazeiro fluvial. O de Ilhéus é o maior exportador de cacau do Brasil.
A Bahia conta com dez aeroportos, sendo o Internacional Dois de Julho, também conhecido como Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães, o quinto aeroporto mais movimentado do Brasil o primeiro do nordeste e o 20° da América Latina, respondendo por mais de 30% do movimento de passageiros desta região do país. Os outros são Aeroporto de Barreiras, em Barreiras; Aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana; Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus; Aeroporto Horácio de Mattos, em Lençóis; Aeroporto de Paulo Afonso, em Paulo Afonso; Aeroporto de Porto Seguro, em Porto Seguro; Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, em Vitória da Conquista; Aeroporto de Valença, em Valença; e Aeroporto de Caravelas, em Caravelas.
A Bahia é cortada por várias ferrovias,[28] entre elas estão a Estrada de Ferro Bahia-Minas, que vai de Caravelas, na Bahia, ao norte de Minas,[29] e a Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro, que integrava a Bahia com os estados de Minas Gerais, Sergipe, Pernambuco e Piauí.[30] Além dessas duas interestaduais, existe a Estrada de Ferro de Nazaré e a de Ilhéus, esta última possuía projetos de expansão para chegar a Vitória da Conquista e para ligar a outras do estado e à E. F. Bahia-Minas.[31] Todas essas linhas férreas já não estão mais em atividade.[29][30][31]
Está sendo construído o primeiro metrô do estado da Bahia, o Metrô de Salvador.
[editar] Saúde
Entre as doenças mais comuns, estão a dengue e a meningite, as quais estão alastrando-se por todo o território baiano e não apenas infectam os baianos, mas também provocam a morte.[34][35]
Na parte da estrutura, destaca-se o Hopital Geral do Estado (HGE) na Bahia, mas também há outros como o Hospital Santo Antônio, Hospital Sarah Kubitschek, Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos.
As ciências médicas estão também organizadas, assim, as sociedades científicas Academia de Medicina da Bahia e Academia de Medicina de Feira de Santana desenvolvem e publicam as pesquisas médicas dos especialistas baianos.
[editar] Cultura
[editar] Esporte
[editar] Museus

Museu Histórico de Jequié.
[editar] Festas
Na Bahia ocorrem várias festas durante o ano todo, as principais são a Lavagem do Senhor de Bonfim, o Carnaval da Bahia e as diversas micaretas que ocorrem no ano todo sendo este evento momesco fora de época uma criação baiana. Há também o Festa junina São João com destaque para a cidade de Cruz das Almas e Irecê que todos os anos trazem grandes atrações da música brasileira. Ainda tem a tradicional Vaquejada de Serrinha, que acontece sempre junto ao feriado de 7 de setembro.Na Salvador Bahia capital acontece sempre no começo do ano o Festival de Verão de Salvador Festival de Verão e em Vitória da Conquista o Festival de Inverno Bahia Festival de Inverno.
[editar] Literatura
[editar] Artesanato
No campo do artesanato da Bahia, destacam-se a cerâmica decorativa, marca da influência indígena, a renda de bilros e outros tipos de bordados, bonecas de pano, os santeiros e carrancas, objetos feitos de couro, metal, pedras e os destinados à cozinha, como o pilão e gamela.[36][editar] Música
Nas últimas décadas, a Bahia tem sido um verdadeiro celeiro musical. Surgiram muitos artistas (músicos, instrumentistas, cantores, compositores e intérpretes) de grande influência no cenário musical nacional e internacional. Tendo a maior cidade das Américas durante muitos séculos, sua capital foi local dos nascimentos, a partir da influência africana, do samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.Na Bahia nasceram expoentes brasileiros do samba, do pagode, do tropicalismo, do rock nacional, da bossa nova, axé e samba-reggae. Alguns dos principais nomes são Pitty, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Daniela Mercury, Tom Zé, Novos Baianos, Raul Seixas,Marcelo Nova, João Gilberto, Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, etc.
[editar]
O negro reconquista sua identidade e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum, e blocos como o Ilê Aiyê, que une música ao trabalho social.[carece de fontes]
[editar] Culinária
[editar] Dialeto
Diferentemente da satirização feita pelos grandes meios de comunicação, o dialeto falado na Bahia, segundo alguns lingüistas, seria parte integrante do grupo sulista, sendo, portanto, exclusivo, assimo como todos o outros dialetos do nordeste. Entretanto, algumas gírias soam "estranho" para outras regiões do país como o famoso "Oxente", "Massa" (no sentido de coisa boa) e "Aonde" (utilizado para negar uma frase).[editar] Cinema
O cinema na Bahia é promovido e incentivado pela Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (DIMAS), além da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV / ABD-BA), membro da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas.Na Bahia ocorrem vários festivais e encontros de cinema e cineclubismo, entre eles estão:
- Bahia Afro Film Festival, em Salvador;[37]
- Encontro Baiano de Animação, em Salvador.[38]
- Feira Mostra Filmes, em Feira de Santana;[39]
- Festival Brasilidades, em Feira de Santana;[40]
- Festival Nacional de Vídeo - A Imagem em 5 Minutos, em Salvador;[41]
- FIM! - Festival da Imagem em Movimento, em Salvador;[41]
- Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em Salvador;[41]
- Mostra Cinema Conquista, em Vitória da Conquista;[42]
- Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, em Salvador.[43]
- Vale Curtas - Festival Nacional de Curtas-Metragens do Vale do São Francisco, em Juazeiro e Petrolina;[44]
O estado também é berço de grandes nomes do cinema nacional, como os atores Lázaro Ramos e Wagner Moura e os cineastas Glauber Rocha e Roberto Pires.
Valorizando o cinema baiano, a TVE-BA exibe às sextas-feiras, a sessão de filmes Sextas Baianas.[45] E a DIMAS exibe a sessão Quartas Baianas, especialmente dedicada ao resgate e à valorização da produção local, com entrada franca, na Sala Walter da Silveira, às quartas-feiras, às 8h da noite.[46]
[editar] Pontos turísticos
No ecoturismo se destaca a Chapada Diamantina. Região apontada por entidades turísticas, brasileiras e estrangeiras, como melhor destino do País.
Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros,[47] já que 21,4% dos turistas que pretendem viajar nos próximos dois anos optarão pelo estado. A vantagem é grande para os demais, Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas.
[editar] Religião

Fachada principal da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.
O sincretismo, entretanto, com as religiões de origem africana, que na Bahia mais que em qualquer outra parte do país se mantiveram vivas, veio a misturar o candomblé com o catolicismo (como a Irmandade da Boa Morte e a Irmandade dos Homens Pretos) e outras variantes cristãs. Surgiu ali, então, religiões mistas, como o Cabula e a Umbanda. Sobressai, neste campo, a figura cultuada de Mãe Menininha do Gantois, e os terreiros como o Opo Afonjá, além de toda uma cultura que permeia as crenças do povo baiano.
Desde o início do século XX que a Bahia é palco de missões evangélicas protestantes, que redundaram na capital na fundação do Colégio Dois de Julho, e na presença de missionários como Henry John McCall. Hoje todo o estado testemunha o crescimento das múltiplas denominações cristãs.
[editar] Feriados
Data | Nome | Observações |
---|---|---|
2 de julho | Independência da Bahia | Em comemoração ao fato histórico ocorrido nesta data. |
[editar] Filhos ilustres
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- O diplomata e advogado Ruy Barbosa, importante jurista brasileiro;
- O jurista Augusto Teixeira de Freitas, responsável por um dos esboços do código civil brasileiro que influenciou os códigos civis da Argentina, do Paraguai e do Uruguai.
- O escritor Jorge Amado, que é um dos escritores com mais livros traduzidos no mundo.
- O poeta abolicionista Castro Alves, autor do poema O Navio Negreiro.
- O educador Anísio Teixeira, difusor dos pressupostos do movimento da Escola Nova.
- O cantor e compositor Dorival Caymmi.
Na música, os exemplos mais conhecidos são João Gilberto (criador da Bossa Nova), Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé, Assis Valente, Simone, na MPB; Margareth Menezes, Daniela Mercury, Ivete Sangalo no axé; Raul Seixas, Pitty e Marcelo Nova no rock; no brega, Anísio Silva e Waldick Soriano; era baiano Xisto Bahia, o primeiro cantor a ter sua obra gravada em disco no país, como também é da Bahia um dos maiores estudiosos de nossa música popular, Ricardo Cravo Albin.
Nos esportes, destacam-se Tony Kanaan (campeão da Fórmula Indy), Dida, o ex-goleiro da Seleção de Futebol, Popó, pugilista campeão mundial em duas categorias do boxe, e Ricardo, formando dupla com Emanuel, conquistaram a inédita medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas-2004 no vôlei de praia.
Nas artes cênicas (teatro, cinema e televisão) estão importantes atores como Lázaro Ramos, Priscila Fantin, Wagner Moura, Regina Dourado, Giovanna Gold, Othon Bastos, o humorista Claudio Manoel e o cineasta Glauber Rocha.
Dentre modelos, pode-se citar Adriana Lima e Ingra Liberato, esta última também atriz.
Na política, desde os tempos do Império, diversos baianos se destacaram no cenário nacional, como o Marquês de Abrantes,Visconde do Rio Branco, Luís Viana, Cezar Zama, Hermes Lima, Antônio Carlos Magalhães, Newton Cardoso e o ex-presidente Itamar Franco, dentre outros tantos.
Na literatura é grande a contribuição cultural baiana, desde os inícios das letras no país, com Gregório de Matos e Frei Vicente do Salvador; Afrânio Peixoto, Dias Gomes, Luís Gama, Adonias Filho, João Ubaldo Ribeiro, Emídio Brasileiro e muitos outros.
Na geografia, Teodoro Sampaio e Milton Santos são expoentes do estado.
[editar] Notas e referências
[editar] Notas
↑ Na variante europeia da língua portuguesa (destacando aí Portugal), a grafia também correta e usual é Baía; os dicionários portugueses como o da Porto Editora,[49][50][51] da Texto Editores e o da Academia de Ciências de Lisboa, que é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, definem a palavra baiano como alguém que é originário do estado brasileiro da Baía, não utilizando a grafia Bahia.↑ A grafia Bahia não respeita as regras usuais da atual ortografia da língua portuguesa, mas estava consagrada como exceção no Formulário Ortográfico de 1943, ponto 42. O AO 1990 não discute o assunto: não confirma a exceção, nem explicitamente a anula.[52][53] Ainda que a grafia Bahia seja quase universalmente adotada pela população brasileira de falantes da língua, tal grafia continua a suscitar dúvidas aos gramáticos e lexicógrafos. Por exemplo, Evanildo Bechara, um dos mais reputados ortógrafos e lexicógrafos brasileiros, considera a grafia Bahia, «um capricho imposto à nação»[54] Napoleão Mendes de Almeida[55] qualifica a grafia Bahia como «espúria».
Referências citadas
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 22 de julho 2010.
- ↑ Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 14 de agosto de 2009.
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- ↑ PIB 2007 (IBGE)
- ↑ Síntese dos Inidicadores Sociais 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 22 de outubro de 2009.
- ↑ Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
- ↑ O Clima Brasileiro. Página visitada em 4 de maio de 2009.
- ↑ baiano | s. m. | adj.. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de maio de 2009.
- ↑ baiano - adjectivo. Portal da Língua Portuguesa. Página visitada em 3 de maio de 2009.
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Configuração da Rede Urbana do Brasil; junho de 2001
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- ↑ a b c Incursiones holandesas en Brasil (em castelhano). Página visitada em 1 de janeiro de 2009.
- ↑ Anexo à Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992 (em português). Página visitada em 13 de setembro de 2010.
- ↑ Após vazamento de óleo, Petrobras trabalha para limpar praia na Bahia. UOL Notícias (17 de abril de 2009 às 13h 42min). Página visitada em 6 de março de 2010.
- ↑ BAHIA TEM O MAIOR NÚMERO DE CIGANOS DO PAÍS. Bahia Notícias (14 de maio de 2010). Página visitada em 15 de maio de 2010.
- ↑ IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais , Tabela 8.1 - População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2006. Segundo dados do PNAD 2006. Acessado em 19 de março de 2008
- ↑ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47572010000300002
- ↑ http://web2.sbg.org.br/congress/sbg2008/pdfs2008/23959.pdf
- ↑ Rede Nacional de Estudos e Pesquisas em Saúde dos Povos Indígenas. Funasa (2006). Página visitada em 28 de janeiro de 2009.
- ↑ Anexo:Lista de povos indígenas do Brasil, acessado em 26 de junho de 2008.
- ↑ estimativa de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (30 de março de 2010). Página visitada em 26 de junho de 2010.
- ↑ Bahia Ocupa sexta posição entre os estados mais industrializados. Jornal da Mídia (09 de Julho de 2008 às 20h 36min). Página visitada em 1 de maio de 2010.
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- ↑ BECHARA, Evanildo, Na Ponta da Língua, vol. 1, Editora Lucerna, Rio de Janeiro, 2000.
- ↑ Ver o Dicionário de Questões Vernáculas, Livraria Ciência e Tecnologia Editora, São Paulo, 1994
[editar] Referências
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- Dicionário de Autores Baianos, SEC, Salvador, 2006.
- Guia Cultural da Bahia (volumes 1 a 9), Sec. de Cultura e Turismo, Salvador, 1999.
- Anuário Estatístico da Bahia, SEI, Salvador, 2002 (ISSN 0102-0676)
- SOUZA, Antonio Loureiro de, Baianos Ilustres, Salvador, s/ed, 1949.
- Portal Educacional. Enciclopédia Educacional: Verbete BAHIA (estado). Acesso em 21 de abril de 2008.
- FOLGUEIRA, Manoel Rodrigues. Álbum Artístico, Commercial e Industrial do Estado da Bahia. Rio de Janeiro: Edição Folgueira, 1930.
- MAGALHÃES, Juracy. GUEIROS, José Alberto. O Último Tenente. São Paulo: Editora Record, 1996.
- Quatro Séculos de História da Bahia. Salvador: Revista Fiscal da Bahia, 1949.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Governo da Bahia (em português)
- Bahia.com.br (em português)
- Bahiatursa (em português) órgão oficial de turismo da Bahia.
- Secretaria da Cultura e Turismo do estado da Bahia (em português)
- Tribunal de Justiça do estado da Bahia (em português)
- Página do IBGE sobre a Bahia (em português)
- Atlas digital da Bahia (PDF) (em português) dados sobre municípios baianos, inclusive com mapas detalhados.
- Dicionário de Baianês (em português)
- Guia de viagens sobre Bahia no Wikitravel.
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